sexta-feira, 9 de setembro de 2011

1º Encontro Estadual de EAD - Sergipe

O 1º Encontro Estadual de Educação a Distância é uma realização do Centro de Educação Superior a Distância da Universidade Federal de Sergipe, em parceria com o Polo de Apoio Presencial Júlio César Leite, da cidade de Estância-SE. Em sua primeira edição, o evento terá como tema "Educação, pesquisa e diversidade regional".

Entre os dias 24 e 26 de novembro, na cidade de Estância-SE, alunos, tutores, professores, coordenadores de polo, gestores e demais interessados no tema poderão participar de conferências, apresentar trabalhos, participar de grupos de discussão e mini-cursos. A expectativa é de um público de 700 pessoas.

Durante as atividades, os participantes poderão refletir sobre a pesquisa na educação e os estudos da diversidade regional. A programação do evento vai abordar aspectos das modalidades a distância e presencial, evidenciando suas potencialidades para a transformação da realidade educacional brasileira.


O 1º Encontro Estadual de EAD visa também uma ampla articulação entre parceiros, a exemplo do SESI – Unidade Estância, Empresa Júnior de Contabilidade, Diretório Central dos Estudantes (DCE), Associação dos Estudantes de EaD "Construção Acadêmica", polos de Apoio Presencial da UAB/UFS, de modo a promover o espírito colaborativo entre seus membros
 
Maiores informações: http://sites.ufs.br/eeead/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

III Seminário Nacional Literatura e Cultura - Senalic

O Grupo de Estudos de Literatura e de Cultura (GELIC/UFS/CNPq) e o Núcleo de Pós-Graduação em Letras (NPGL/UFS) e o Núcleo de Estudos sobre Crimes, Pecados e Monstruosidades (CPM/UFMG) apresentam o III SENALIC – Seminário Nacional Literatura e Cultura a fim de priorizar os estudos literários e artísticos a partir de suas fronteiras e tensões entre o estético e o cultural. Esta edição acontecerá no Campus de São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe, no período de 06 a 08 de junho de 2011, com conferências, mesas-redondas e sessões de comunicação relacionadas a simpósios. Neste evento, haverá ainda uma homenagem ao artista plástico sergipano Cícero dos Santos, reconhecido nacionalmente como Véio.
O III SENALIC reúne pesquisadores interessados em discutir as relações entre literatura e cultura como objeto de análise. Os trabalhos devem estar articulados com os simpósios privilegiados nesta edição. Estão abertas s inscrições para apresentação de comunicações e para ouvintes. Poderão se inscrever graduandos e graduados em letras e áreas afins, pós-graduandos e professores universitários. Quem participar de todas as atividades deste evento terá direito a certificado de 30 horas

Mais informações no site do evento

UFS promove curso de idiomas para a comunidade externa

O Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal de Sergipe (DLES) promove o “Curso de Línguas para a Comunidade” (CIC), atividade de pesquisa, ensino e extensão que tem por objetivo formar professores e pesquisadores inteirados com a realidade em que vivem.

Serão ofertadas aulas de Inglês, Francês, Espanhol e Italiano, aos sábados, no turnos manhã ou tarde, durante um período de três anos. Os interessados devem comparecer à secretaria do DLES, localizada no Bloco Departamental II, 2º andar, sala 14, e efetuar o pagamento de R$ 80 (oitenta reais) referente à taxa semestral do curso. As aulas terão início no próximo dia 7 de maio.

Ao estender seu campo de atuação à comunidade, em especial a mais carente, este projeto também amplia o acesso de jovens à universidade, ao mercado de trabalho e a novas referências sociais. Sob supervisão de professores efetivos, licenciandos e mestrandos (alunos-monitores), serão ministradas aulas de línguas estrangeiras, ao mesmo tempo em que realizam pesquisas sobre essa prática.

O CliC visa promover a formação profissional e científica do aluno concludente dos Curso de Licenciatura em Letras Estrangeiras (Espanhol, Francês e Inglês) e alunos do Mestrado em Letras da UFS ao mesmo tempo em que contribui ativamente para o aprimoramento linguístico e cultural dos membros da comunidade externa.

Mais informações pelo telefone 2105-6734 ou pelo email: clic-ufs@hotmail.com ou no site
Ascom UFS
comunica@ufs.br

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Para além da Casa Grande e da Senzala.

TEXTO MUITO INTERESSANTE PARA REFLETIR SOBRE AS ELEIÇÕES 2010.
(Sempre é bom refletir, antes, durante e depois dos aconteciementos)


Há quatro anos trabalho em um campus da Universidade Federal de Sergipe que faz parte do programa de expansão do Governo Federal em Itabaiana localizado no agreste sergipano. Nestes últimos oito anos foram criados cerca 130 novos campi de Universidades Federais em todo o Brasil. Em quase sua totalidade, esses novos campi foram implantados em cidades do interior do país.

Hoje o Campus de Itabaiana da Universidade Federal de Sergipe possui 100 professores efetivos. Esse corpo docente é formado,

majoritariamente por professores doutores. Os mestres representam uma outra parte significativa dos professores. Pouquíssimos são apenas graduados. Pode-se dividir esse grupo de profissionais entre os mais jovens, recém doutores e mestres, e doutores e mestres que há mais de uma década trabalhavam na iniciativa privada. Enquadro-me entre esses últimos. Por 16 anos trabalhei em instituições privadas de ensino superior. O motivo principal que me levou a participar dos cursos públicos para docente nas Universidades Federais foi o fato das instituições privadas terem começado um processo sistemático de demissão de doutores. Esse quadro negava, e ainda nega, o princípio básico de que se deve estimular a qualificaç ão profissional, no caso o doutoramento...

O campus de Itabaiana conta atualmente com aproximadamente 2500 estudantes e em agosto de 2010 formamos as primeiras turmas de seus cursos de graduação. É importante que se diga, FORMAMOS as primeiras turmas. Muitos desses alunos passaram pelos programas de Iniciação Científica, Extensão e Monitoria da UFS. Espera-se, com isso, ir muito além de um simples diploma de curso superior. Para se ter uma idéia da importância desse feito, em 2000 praticamente 50% da população rural do Estado de Sergipe era formada por analfabetos funcionais e mais de 70% dos pais dos alunos que ingressaram no Campus de Itabaiana em 2006 eram analfabetos.

Tenho esperança de que a presença da Universidade Federal de Sergipe em Itabaiana contribua, em médio e longo prazo, para aumento significativo do nível de especialização e capacitação da mão-de-obra mas também, para a diminuição do número de homicídios, da violência contra a mulher e contra a criança e para o desenvolvimento e consolidação de uma cultura democrática na região do agreste sergipano.

Devo ressaltar que os investimentos públicos para a implantação do campus de Itabaiana, cerca de 10 milhões de reais, tem sido objeto de intensa e rigorosa fiscalização do próprio governo federal por meio da Controladoria Geral da União (CGU) e de órgãos externos, como o Tribunal de Contas da União (TCU).

Como diretor do Campus, tenho um número de celular e um cartão corporativo. O primeiro utilizo para contatos profissionais e o

segundo para gastos emergências essenciais para a manutenção do campus. Minha conta limite do celular é de 100 reais e quando ultrapasso esse valor pago a diferença diretamente na conta da união. O uso do cartão corporativo é ainda mais restritivo. Os 1.600 reais que o campus dispõe (800 para compras e 800 para serviços) seriam impossíveis de serem usados em razão das restrições legais se não tivesse uma equipe formada por um contador e um administrador trabalhando em conjunto na gestão desses gastos.

Esses detalhes são importantes para oferecer um contraponto em relação à idéia generalizada a respeito da corrupção do governo federal. Nenhum ato de corrupção ou de desvio de dinheiro público é justificável, mas fico me perguntando o que seria de todos esses investimentos do governo federal na educação superior nos últimos 8 anos sem que esses mecanismos de controle, parte deles do próprio governo federal, não existissem. Ou seja, esse mesmo governo que é acusado de corrupto foi que o intensificou a atuação de órgãos de fiscalização. Com base em minha experiência pessoal posso dizer que os investimentos públicos federais tem sido acompanhado pelos necessários, ainda que falíveis e insuficientes, mecanismos de controle e fiscalização.
Relato essa experiência porque sei que muitas pessoas para quais enviarei esse texto não conhecem de perto a realidade que hoje eu vivo. Muitos dos meus ex-alunos e colegas de trabalho de São José do Rio Preto, Catanduva, Fernandópolis, Mirassol e Pereira Barreto no interior do Estado São Paulo tem acesso a realidade do nordeste brasileiro apenas por meio da imprensa ou em viagens de turismo. Por outro lado, percebo um desejo e uma tendência de negar o fato que o Brasil é desigual por motivos históricos e estruturais e de atribuir as causas da pobreza, da violência e da falta de perspectivas de futuro a motivos pessoais e individuais.

Nessa mesma linha, é com indignação que vejo que parte da oposição à candidatura de Dilma à Presidência da República, em todas as regiões do Brasil, inclusive em Itabaiana, tem como únicos fundamentos o preconceito e a desinformação.

Quero deixar claro que não que votar em Serra não é um crime ou o fim do mundo. É uma opção e um direito no contexto da democracia. O incomodo tem a ver com os argumentos, ou a falta deles. Por exemplo, as Igrejas tem feito campanha contra a Dilma por ela ter, supostamente, se declarado a favor da discriminalização do aborto. Ou seja, a candidata teria se posicionado, se realmente o fez, a favor do aborto deixar de ser um crime. Isso não quer dizer que ela, pessoalmente, seja favorável ao aborto. Mesmo que ela fosse, o presidente da república, na democracia, não tem como fazer valer sua opinião porque a democracia é o reino das leis e as leis dependem dos poderes instituídos. Discriminilizar o aborto não seria obra apenas do executivo, mas também do legislativo e do judiciário. Gostaria que o Serra se pronunciasse claramente a esse respeito, principalmente, porque ele se diz um especialista em saúde pública.

Outro preconceito veiculado nos bastidores da campanha é que Dilma é homossexual. Particularmente defendo que a orientação sexual é assunto de fórum íntimo e pessoal. Do mesmo modo, compartilho com o princípio segundo o qual a competência e o caráter das pessoas independem do fato de serem mulheres ou homens, homossexuais ou heterossexuais. E o Serra como se posiciona a respeito de tema?

Tenho ouvido que Dilma é bandida. Creio que isso esteja associado ao fato de Dilma ter sido fichada e presa durante o Regime Militar. Neste caso, existem várias possibilidades de interpretação. A primeira, com o qual discordo e me oponho, é o ponto de vista a partir do qual se faz essa afirmação. Isto é, se olharmos do ponto de vista do Regime Militar, de seus governos e das idéias e princípios que defendia, de fato, a Dilma pode ser vista com uma bandida. Afinal, ela se opôs a Regime Militar e ao Estado Ditatorial e por isso ela foi presa e torturada. Se você é a favor do Regime Militar e contra a democracia então, tudo bem, a Dilma é uma bandida mesmo.

Mas existe outra possibilidade de pensar a prisão de Dilma. O Regime Militar implantou um Estado Ditatorial sem liberdades e garantias para o cidadão. Contra essa situação muitas pessoas lutaram, muitas foram presas e torturadas, como a Dilma; outras exiladas, como o Serra; e outras ainda, mortas. Dessa perspectiva, a Dilma não é uma bandida, para mim, nesse aspecto, ela é um exemplo, uma heroína. Preservou sob tortura o nome de colegas de militância e luta contra uma ditadura que afetava não apenas a vida dela, mas de muitos brasileiros. Gostaria de ouvir da boca do Serra se ele, como ex-exilado, também acha a Dilma uma bandida...
Uma última confusão (para não dizer mentira) é que Dilma não governará sem Lula.

Também fico pensando sobre isso. Acredito sinceramente que a Dilma tem qualidades técnicas e políticas para exercer a chefia do executivo brasileiro. Por outro lado, não se pode deixar de notar que a questão não é apenas o nome de uma pessoa. O foco, perdido, deve estar nos projetos políticos para o Brasil.

Nesse aspecto vejo uma diferença substancial entre o projeto do PT e seus aliados e o do PSDB, DEM e seus aliados. A diferença pode ser ilustrada pelo crescimento do número de Universidades Federais e de seus Campi por todo o Brasil durante o governo Lula em contraposição o estado de calamidade que as mesmas universidades ficaram ao final do governo do FHC. O curioso é que o presidente intelectual quase destruiu as universidades federais e o presidente considerado analfabeto as ressuscitou.

Em resumo, eu diria que o PSDB, DEM e seus aliados, representados por Serra, tem um projeto nacional elitista. Até acredito que eles pensam nos pobres. Mas eles pensam nos pobres como pobres, isto é, como uma parcela da sociedade que deve ser amparada e assistida, mas para continuarem a serem pobres para que outra parte da sociedade, bem menor, possam ter os benefícios da profusão dos bens e da sociedade de consumo. Isto é quase uma reedição da velha estrutura social brasileira baseada na separação entre a Casa Grande e a Senzala. É como um aluno meu disse certa vez, "professor, como pode existir

ricos, se não existir pobres..." Ele não estava sendo irônico.

O projeto do PT e seus aliados, representados por Dilma é diferente. É o projeto que leva universidade pública para o interior do país, para os filhos de analfabetos, é o projeto que cria esperança e expectativa de um mundo diferente, menos desigual e, por isso, melhor. Nesse projeto a pobreza não é condição para a riqueza, o analfabetismo ou a baixa escolaridade não são condições para o ensino superior público e de qualidade. É esse projeto que oferece condições para romper com a separação entre a Casa Grande e a Senzala ... É com esse Brasil que sonho e pelo qual luto diariamente morando e trabalhando em Sergipe em sala de aula, realizando pesquisa e projetos de extensão e dirigindo um campus da UFS no agreste... Por tudo isso e por acreditar que o caminho aberto por Lula é o melhor, mais justo, mais democrático é que defendo o voto em Dilma.

Universidade Federal de Sergipe
Departamento de Educação - Campus Itabaiana
Núcleo de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais - NPPCS
Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente
http://m.ennes.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

XI Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores I Congresso Nacional de Formação de Professores

PERÍODO: 15 a 18 de agosto de 2011.
LOCAL: Hotel Majestic, em Aguas de Lindóia- SP
TEMA: "Por uma Política Nacional de Formação de Professores"
COORDENAÇÃO:
Cecilia Specian - specian@reitoria.unesp.br
GBD - Grupo de Banco de Dados - gbd@ibilce.unesp.br


EIXOS TEMÁTICOS

Formação Inicial e Continuada de Professores para a Educação Básica.
Políticas e Gestão Educacional.
Projetos e Práticas de Formação de Professores.
História da Formação e Organização da Categoria Docente.
A Formação Docente na Perspectiva da Inclusão.
Formação de Professores para o Ensino Superior.
Dimensão Cultural na Formação de Professores.
Formação de Professores e Avaliação Institucional.
Materiais Pedagógicos no Ensino e na Formação de Professores.
Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC no Processo de Ensinar e Aprender e na Formação Docente.


CRONOGRAMA DO PROCESSO DE SUBMISSÃO E SELEÇÃO DE TRABALHOS

Envio de trabalhos: até 15 de maio de 2011.
Avaliação dos trabalhos: de 16 de maio a 14 de junho de 2011.
Divulgação dos resultados: a partir de 15/06/2011.


Maiores informações no site do evento.

domingo, 10 de abril de 2011

V Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade

O Grupo de Pesquisa Educação e Contemporaneidade (EDUCON) promove no período de 21 a 23 de setembro 2011, o V Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. Trata-se de uma iniciativa que conta com o apoio, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e Pro-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, e do Departamento de Educação, do Núcleo de Pós-Graduação em Educação e do Núcleo de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. O objetivo do Evento é promover o debate e a socialização do conhecimento produzido sobre relevantes temas da Educação no Brasil e no mundo, sem perder de vista as diferentes perspectivas teóricas e políticas que estimulam pesquisadores (as), docentes e estudantes e profissionais de áreas afins. Eixos Temáticos: 1.Educação, Intervenções Sociais e Políticas Afirmativas; 2. Educação, Sociedade e Práticas Educativas; 3. Educação, Trabalho e Juventude; 4. Formação de Professores Memória e Narrativas; 5. Educação e Ensino de Ciências Humanas e Sociais; 6. Educação e Ensino de Ciências Exatas e Biológica; 7. Educação, Cultura e Religião; 8. Tecnologia, Mídias e Educação; 9. Arte, Educação e contemporaneidade; 10. Educação Infantil e Inclusão Social; 11. Estudos da linguagem; 12. Ensino Superior no Brasil; 13. Educação, Sexualidade e Direitos Humanos; 14. Psicologia, Aprendizagem e Educação: aspectos psicopedagógicos e psicossociais; 15. Pesquisa fora do contexto educacional. As inscrições estarão abertas: a) Com apresentação de trabalhos: 10/03 a 10/05 Maiores informa no site do evento.

8ª Semana Científica - FACID


Prazo para submissão de trabalhos: 21 de maio 2011.

Maiores informações no site da faculdade:

VI Semana de Filologia

Temas da Filologia, da Linguística, do início aos tempos atuais. Período: 2 a 6 de Maio de 2011. Local: Universidade de São Paulo (USP) Prazo para submissão de trabalhos: 27 de Abril de 2011. Maiores informações no site: http://www.fflch.usp.br/dlcv/america