O ser humano é mesmo engraçado, consegue oferecer tanto amor a um animal quanto exterminá-lo
No interior do nosso estado, Sergipe, um morador de Riachão do Dantas comprou um bode para fazer uma buchada, prato muito gostoso e que eu recomendo a quem nunca provou.
O dono do bode percebeu algo diferente no animal, ele interagia com as pessoas, participava dos eventos da cidade, de festas na praça principal e até mesmo velórios. Bito, esse era o nome do Bode, não tinha cerimônia, até esperar o ônibus todos os dias às 5h da tarde fazia, lógico, como era um bode, ganhava sempre uns presentinhos dos motoristas e cobradores, guloseimas.
Com a desistência do dono de colocar Bito na panela, que conquistara um lugar de respeito, carinho e admiração no coração dessa população.
Uma vez tive um gatinho que também fazia parte da família, quem já teve um animal de estimação sabe do que estou falando.
Mas Bito acabou falecendo, assim como meu gatinho, por morte natural e não por morte matada, como seria a princípio. E ao invés de deixar seu dono satisfeito pela alimentação o deixou triste por perder um amigo e companheiro.
Vá com Deus bode Bito!
Lucas Moraes (7ª série)
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